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2.
São Paulo; s.n; 2012. 146 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-666629

RESUMO

O conceito de humanização é muito amplo e abrange um conjunto de conhecimentos, práticas, atitudes e relações. Envolve a efetiva participação de profissionais, gestores, usuários e movimentos sociais para que as experiências compartilhadas possam proporcionar melhorias na qualidade do atendimento na área da saúde. O objetivo foi analisar, à luz da bioética e políticas de humanização, a percepção de médicos e enfermeiros sobre humanização nos serviços de saúde. Optamos pela pesquisa qualitativa, de corte transversal, realizada mediante entrevistas com questões abertas, iniciada após prévia aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. O critério de representatividade da amostra para o encerramento da coleta de dados foi o da saturação do discurso. A interpretação do material coletado seguiu os preceitos da análise de conteúdo. Os sujeitos foram médicos e enfermeiros de unidades com Estratégia Saúde da Família (ESF) e Assistência Médica Ambulatorial (AMA) da região da Capela do Socorro, município de São Paulo. De acordo com os resultados encontrados, os entrevistados apreendem a humanização em aspectos comuns como integralidade, direito dos usuários, dificuldades nas relações, valorização profissional e ambiência. Demonstram, porém, que essa percepção sofre influência quando considerado o serviço onde prestam atendimento, surgindo então novas categorias particulares a cada serviço. Alteridade, trabalho em equipe, acesso ininterrupto, avaliação de risco e respeito à autonomia na AMA e prevenção e promoção à saúde, cuidado, vínculo e respeito à privacidade na ESF. Concluímos que a percepção sobre humanização dos profissionais tem distintos sentidos e significados variados. Situações comuns e particulares a cada tipo de serviço são vividas no cotidiano, influenciando a percepção sobre humanização. Essas ocorrências podem afetar a preservação dos direitos de usuários e profissionais, tornando-se fundamental a efetiva participação de todos para a consolidação de polític...


Assuntos
Saúde da Família , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Parto Humanizado , Percepção/ética , Assistência Ambulatorial , Atenção Primária à Saúde/legislação & jurisprudência , Bioética , Serviços de Saúde Comunitária
4.
Saúde Soc ; 18(1): 42-49, jan.-mar. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511432

RESUMO

Trata-se de estudo que procurou conhecer como o usuário do Programa Saúde da Família (PSF) percebe o direito à privacidade e à confidencialidade de suas informações reveladas ao agente comunitário de saúde (ACS) e como relaciona a visita domiciliar ao seu direito à privacidade. Estudo qualitativo, de natureza exploratória e como instrumento de investigação elaborou-se um roteiro de entrevistas semiestruturadas, com questões abertas, realizadas com usuários de uma Unidade do PSF do município de São Paulo. Os resultados mostraram que os usuários não consideram a entrada do ACS em suas residências como uma invasão à sua privacidade e que esse profissional é visto, muitas vezes, apenas como um facilitador do acesso ao serviço de saúde. Constatou-se tendência em se admitir que as informações dadas em sigilo podem ser reveladas pelo ACS. Notou-se a importância das relações de gênero e do cuidado quando da revelação de determinadas condições de saúde. Enfermidades como AIDS, tuberculose, câncer, doenças da próstata e o diabetes apareceram como doenças que podem causar preconceito e, nesse sentido, não deveriam ser reveladas ao ACS, a não ser pela necessidade do acesso mais rápido às consultas médicas. Pareceu, ainda, haver certa passividade do usuário em relação à percepção da falta de respeito ao sigilo das suas informações.


This study aimed at learning how the Family Health Program (PSF Programa Saúde da Família) user perceives his/her right to information privacy and confidentiality and how s/he relates the domicile visit to his/her right to privacy. It is a qualitative and exploratory study. The investigation instrument was a script for semi-structured interviews, developed by the researchers, with open questions. Users registered at a PSF Unit in the southeast region of the city of São Paulo were interviewed. The results showed that the interviewees did not consider the entrance of the community health agent (ACS Agente Comunitário de Saúde) in their houses as an invasion of their privacy. The technical aspect of the ACS was highlighted and, sometimes, information about stigmatized diseases was revealed to the agent with the aim of having a faster access to the treatment. Only a few users thought of information secrecy maintenance as a right. A tendency to admit that the secret pieces of information given by the users may be revealed by the ACS and by the health service dis(organization) was also detected. From what was said, it could be seen that gender relationships and the care taken when revealing certain sicknesses are very important. Diseases like AIDS, tuberculosis, cancer, prostate diseases and even diabetes appeared as diseases that can cause prejudice. There seemed to be certain acquiescence on the part of the user in relation to the perception of the lack of respect for the secrecy of the revealed information.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Bioética , Saúde da Família , Agentes Comunitários de Saúde , Confidencialidade , Privacidade
5.
São Paulo; s.n; 2007. 93 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-490449

RESUMO

Introdução: O Programa de Saúde da Família (PSF) e o agente comunitário de saúde (ACS) aproximam-se dos usuários buscando unir o indivíduo, a família, a comunidade com o serviço de saúde. Além de agente de saúde e, portanto, vinculado à Instituição, o ACS que reside obrigatoriamente na mesma área onde exerce sua profissão, convive diretamente com as famílias e freqüentemente adentra em suas residências criando com elas um vínculo, observando e coletando informações sobre suas condições de vida e saúde. Objetivo: discutir a percepção do usuário quanto à privacidade e a confidencialidade das informações e conhecer como o mesmo relaciona a visita domiciliar ao seu direito à privacidade. Justificativa: apoiados no referencial teórico da bioética do cotidiano, esse trabalho de investigação justifica-se à medida que a garantia dos direitos à privacidade e a confidencialidade reflete diretamente na qualidade do atendimento. Método: estudo qualitativo, de natureza exploratória. Como instrumento de investigação elaborou-se um roteiro de entrevistas semi-estruturadas, com questões abertas. Foram entrevistados trinta usuários maiores de dezoito anos, cadastrados em uma Unidade Básica do PSF da região sudeste do município de São Paulo. Resultados: os entrevistados não consideraram a entrada do ACS em suas residências como uma invasão à sua privacidade. Poucos relacionaram o sigilo das informações como um direito e um possível desrespeito parece ser por eles justificado pela necessidade do cuidado e do melhor acesso ao serviço de saúde. Das doenças estigmatizadas desponta a AIDS, seguida do câncer, e em menor grau a tuberculose, as doenças da próstata e o diabetes. Conclusões: O ACS é percebido mais como um técnico, um profissional de saúde vinculado à Instituição e não como um cidadão pertencente à comunidade e, em função disso, a visita domiciliar não causa constrangimentos.Constatou-se tendência em se admitir que as informações dadas em sigilo seriam reveladas pelos ACS ou ainda, pela própria (des)organização do serviço de saúde, porém, parece haver certo conformismo do usuário em relação à percepção dessa violação, justificada pela melhoria no cuidado e no acesso ao serviço de saúde. Verificou-se a importância das relações de gênero e do cuidado quando da revelação de determinadas enfermidades estigmatizadas. A AIDS aparece como a enfermidade mais atrelada ao preconceito, seguida do câncer, tuberculose, as doenças da próstata e o diabetes.


Assuntos
Humanos , Adulto , Bioética , Confidencialidade/ética , Pessoal de Saúde , Privacidade , Estratégias de Saúde Nacionais , Atenção Primária à Saúde/ética , Percepção , Relações Profissional-Paciente/ética , Visitadores Domiciliares/ética
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